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A depilação íntima passou por uma mutação ao longo dos anos. Houve uma época em que deixar os pelos crescerem ao natural fazia sucesso, em outro período viu-se a necessidade de dar aquela “aparada” para não prender no zíper da calça...

Para se ter uma ideia, nos anos 80 os pelos em abundância eram bem vistos pelos homens, pois causavam um ar de mistério e de descoberta da “floresta Amazônica”. Já no final dos anos 80, próximo aos anos 90, a tendência mudou e optou-se por raspar as laterais, deixando o tufo só na região central.

Adentrando mais nos anos 90, a rejeição por pelos começou a aparecer e utilizou-se muito o tal “bigodinho do Hitler” apenas em um fio no centro. Nos anos 2000 os pelos são completamente abandonados e a moda que predomina é a vagina lisinha, sem pelos.

Existem ainda certas variações, em que algumas pessoas preferem deixar em um formato triangular apenas no centro e bem cavado. Algumas mulheres depilam tudo, tanto na área externa, quanto interna e até mesmo os pelos do bumbum.

 

Escolher o método de depilação íntima que mais combina com o tipo de pele é importante para garantir que a pele da região fique lisinha, hidratada e longe de irritações. Em relação ao tipo, as mulheres também têm suas preferências. Ao longo de suas vidas passam por inúmeras fases e alterações hormonais:

 

Adolescência - É a fase da descoberta, quando surgem os primeiros pelos – ou os já existentes engrossam. Nada habituadas com a dor inerente aos processos depilatórios as garotas testam os métodos disponíveis até encontrar um que atenda as suas necessidades. Não há contraindicação de método. Mas, uma vez que se pretende diminuir os pelos e afiná-los o ideal é que se inicie com cera quente. É muito possível que a primeira depilação provoque um grande incômodo. Porém a tendência é se acostumar com isso nas vezes seguintes.

Período menstrual - Nas fases de alterações hormonais, o corpo da mulher está mais fragilizado. No período pré-menstrual, o organismo retém água e a pele estica, aumentando a sensibilidade à dor. A depilação passa a ser um estímulo ainda mais agressivo e doloroso. Portanto, melhor esperar.

 

Gravidez - A gestante pode manter a depilação em dia utilizando os métodos com os quais está acostumada – exceto, é claro, o laser cujos estudos não comprovam 100% de segurança para o feto. Cremes depilatórios íntimos também exigem cautela. Antes de ministrar qualquer produto é indispensável conversar com seu médico.

Cuidados devem ser respeitados à medida que o parto se aproxima. Mesmo que seja pelo encravado, foliculite (inflamação do folículo piloso do pelo), pequenos arranhões ou cortes representam riscos para quem vai ou pode precisar fazer uma cesárea.

 

Pós-parto - Os especialistas orientam o prazo de 30 dias para retomar qualquer método de depilação. Os hormônios, que controlam o organismo, demoram a parar de agir depois do nascimento – o que pode deixar a pele mais sensível a dor. No caso da cesariana, é seguro esperar um mês para não ter problemas com a cicatrização do corte. Para quem fez parto normal já é uma questão de disposição de cada mulher.

 

Especialistas tendem a informar como a melhor solução para as mulheres, que não sofrem com pelos encravados, a depilação com cera. Sempre retirada no sentido contrário ao crescimento dos pelos. Os pelos vão demorar em torno de 20 dias para começarem a crescer novamente com a depilação feita com cera. E após muitas sessões, ele começa a crescer cada vez mais fino e em menor quantidade.

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